A Super Quarta-feira, com decisões de juros na China, EUA e Brasil começou com os asiáticos mantendo os juros inalterados, sem surpresas. Assim, durante a sessão no oriente, as bolsas por lá encerraram em terreno positivo. Já no ocidente, os mercados europeus e norte-americanos operam sem um sinal único, em compasso de espera pela decisão mais importante da semana, sobre os juros dos EUA.
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Para a decisão do Fed, mais importante do que será definido, com aposta majoritária de manutenção dos juros, asatenções estão voltadas para os sinais que serão (ou não) fornecidos quanto ao rumo da política monetária, ou seja, se o banco central estadunidense irá indicar quando começará o afrouxamento monetário.
Desta forma, o gráfico de pontos, com as indicações dos dirigentes para os juros nos próximos anos, bem como a forma como votarão, e o discurso de Jerome Powell, presidente do BC dos EUA, são os destaques a serem monitorados durante à tarde.
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Enquanto nas bolsas o comportamento é indefinido, os rendimentos dos Treasuries recuam nesta manhã, enquanto o dólar avança frente a outras moedas fortes. Em outros mercados, a cotação futura do minério de ferro encontrou amparo no apetite asiático e avançou 1,23% na madrugada em Dalian.
Para as negociações futuras dos contratos de petróleo, o dia começa com queda próxima a 1%.Por aqui, sem um forte referencial, com cenário dividido tanto para as bolsas quanto para as commodities, podemos esperar alguma cautela por parte do investidor doméstico.
Neste sentido, a 2ª prévia do IGP-M de março fica no foco, bem como as falas do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na noite de ontem, quando afirmou defender uma reforma administrativa mais ampla que a proposta do Governo. Além disso, após o fechamento dos negócios, seráa vez do Copom apresentar sua decisão de política monetária.
Assim como no exterior, o mercado não espera surpresas, devemos ter um novo corte de 0,5pp, porém, em meio aos dados recentes de atividade, talvez, o BC decida por retirar o “forward guidance”, e dar indícios mais moderados em relação à condução da política monetária.
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Agenda econômica 20/03:
Brasil: Logo pela manhã foi conhecido a 2ª prévia do IGP-M de março que apresentou queda de 0,31%, ante queda de 0,49% na mesma leitura de fevereiro. Contudo, o destaque da agenda doméstica fica para a decisão de política monetária, no início da noite.
Entre os eventos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne com os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, Rui Costa, Casa Civil, Simone Tebet, Planejamento e Orçamento e Esther Dweck, Gestão.
EUA: No exterior, a principal agenda do dia e da semana é a decisão de política monetária do Fomc, a ser conhecida às 15h, seguida da coletiva do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, às 15h30.
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Europa: No Reino Unido a inflação ao consumidor (CPI) desacelerou em fevereiro e veio abaixo do esperado com taxa anualizada de 3,4%. Enquanto isso, na Alemanha, a inflação ao produtor (PPI) recuou 4,1% em janeiro em comparação com janeiro de 2023, também abaixo do esperado.
China: Durante à noite, a China manteve as taxas de juros de referência para empréstimos (LPRs) de 1 e 5 anos inalteradas. O Banco do Povo (PBoC) manteve o juro de 1 ano em 3,45% e o de 5 anos em 3,95%.
