Publicidade

Tempo Real

Treasuries fecham em viés de baixa, com perspectiva de alívio em 2024

Jerome Powell, presidente do Fed, defendeu que poderá ser adequado relaxar a política monetária americana

Treasuries fecham em viés de baixa, com perspectiva de alívio em 2024
(Foto: Envato Elements)

Os rendimentos dos Treasuries – títulos públicos americanos – recuavam nesta quarta-feira (20) nos vértices de curto e médio prazo, após declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell. Depois de o BC manter a taxa de juros inalterada, Powell afirmou, em coletiva, que as expectativas de inflação seguem ancoradas e endossou que, caso o quadro da economia dos Estados Unidos se mantenha como o previsto, será adequado relaxar a política monetária em algum momento em 2024.

As taxas do T-Bond de 30 anos estavam estáveis após alternarem altas e baixas desde a decisão do Fed. No fim da tarde, perto do horário de fechamento da Bolsa de Nova York, o retorno da T-note de 2 anos recuava a 4,615%, ante 4,692% ontem; o da T-note de 10 anos cedia a 4,276%, ante 4,292%, e o do T-bond de 30 anos marcava 4,451%, nível estável ante o patamar do fim da tarde de terça-feira. Inicialmente, as taxas dos Treasuries chegaram a subir diante das projeções traçadas pelo Fed.

A mediana das projeções para o núcleo do PCE (que exclui itens voláteis, como alimentos e energia) em 2024 subiu de 2,4% para 2,6%. A mediana das projeções para as taxas dos Fed Funds foi mantida em 4,6% no fim do ano, o que implica três cortes de 25 pontos-base. Mas o movimento de alta nos retornos dos títulos não se prolongou diante do tom das declarações de Powell.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O dirigente disse que o BC dos EUA não reagirá com exagero a um único dado de inflação. O dirigente afirmou também que o Fed pretende reduzir o ritmo de redução do seu balanço de ativos em breve. O abrandamento do ritmo de redução dos ativos ajudará a garantir uma transição suave, diminuindo a possibilidade de os mercados monetários passarem por uma tensão, segundo ele.

“Diante da manutenção dos juros por parte do Fomc, da característica do comunicado e das falas de Powell, reforçamos nossa perspectiva de que não haverá queda nos juros na próxima reunião e que o primeiro corte poderá ser levado a cabo em junho”, disse a economista-chefe da CM Capital, Carla Argenta, em mensagem.

Perto das 16h54, a ferramenta FedWatch, do CME Group, seguia mostrando como baixa a probabilidade de haver um corte na taxa de juros nos EUA em maio, enquanto a possibilidade de alívio em junho estava em 74,6%, de 64,7% antes do anúncio da decisão do Fomc. As grandes empresas americanas não estão esperando o início do alívio pelo Fed e já estão tomando empréstimos em um ritmo não visto há anos.

As companhias classificadas com grau de investimento alto emitiram US$ 462 bilhões em dívida até meados de março, segundo o JPMorgan. O montante é o maior desde pelo menos o ano 2000. “É um sinal de que muitos líderes empresariais chegaram a uma perspectiva mais favorável sobre a economia depois de estarem nervosos com uma recessão nos últimos dois anos”, de acordo com o chefe de pesquisa de crédito com grau elevado do banco, Eric Beinstein.

Publicidade

Web Stories

Ver tudo
<
IPVA 2025: SP divulga datas de pagamento e descontos; confira
Pagamento de boleto via Pix: quando chega e como funciona a novidade?
3 receitas econômicas que vão salvar seu orçamento no fim do mês
Verão 2025: aqui está o segredo para viajar sem estourar o orçamento
Multa por dedo do meio? Descubra valor na nova punição por gestos obscenos ao volante
Quer gastar menos no açougue? Estas carnes são a solução
Passo a passo para saber se eu ganhei o sorteio da Nota Fiscal Paulista deste mês
Isenção do IR até R$ 5 mil pode aumentar seu salário; veja a partir de quando
15 doenças que dão direito a auxílio-doença e aposentadoria por invalidez
IPVA 2025: como saber se meu carro é isento?
Esqueça a picanha! Este é o corte econômico que está roubando a cena nos churrascos brasileiros
Vinhos: confira 5 espumantes “no precinho” para comemorar o ano-novo
>