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- O Ibovespa caiu 0,08%, aos 126.931,47 pontos, e com volume negociado de R$ 16,6 bilhões
- As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Braskem (BRKM5), CCR (CCRO3) e Casas Bahia (BHIA3)
O Ibovespa hoje terminou o dia em baixa de 0,08%, aos 126.931,47 pontos, e com volume negociado de R$ 16,6 bilhões. Nesta segunda-feira (25), a principal referência da B3 oscilou entre máxima a 127.224,32 pontos e mínima a 126.750,47 pontos.
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A sessão foi morna e contou com um volume de negociações abaixo da média diária de R$ 20 bilhões, normalmente observada. O mercado operou com cautela enquanto aguarda o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) e a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), previstos para saírem na terça-feira (26). “A ata pode trazer mais informações após a mudança de sinalização que deu maior flexibilidade para futuras decisões sobre a Selic“, pontua Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos.
Por outro lado, as petrolíferas tiveram um dia positivo na Bolsa brasileira e conseguiram conter um pouco as perdas do Ibovespa. De grande peso para o índice, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) fecharam em alta de 1,53%, cotadas a R$ 36,60, enquanto as ordinárias (PETR3) encerraram em valorização de 1,25%, sendo negociadas a R$ 37,32. Os papéis foram impulsionados pela aceleração dos contratos futuros de petróleo, em meio à escalada das tensões geopolíticas entre Rússia e Ucrânia.
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Em Nova York, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq caíram 0,31%, 0,41% e 0,27%, respectivamente, com expectativas para a divulgação, nesta semana, do índice de preços de gastos com consumo (PCE), o indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Entre os destaques corporativos, as ações da Intel (ITLC34) recuaram após a notícia de que a China irá eliminar gradualmente o uso de chips da empresa em computadores e servidores do governo.
Nesta segunda-feira, o dólar recuou 0,51% frente ao real na sessão, atingindo R$ 4,9734. O euro, por sua vez, recuou 0,20%, sendo negociado a R$ 5,391 ao final do pregão.
As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Braskem (BRKM5), CCR (CCRO3) e Casas Bahia (BHIA3).
Braskem (BRKM5): -4,54%, R$ 26,06
As ações da Braskem (BRKM5) lideraram as perdas do Ibovespa nesta segunda e encerraram o dia em baixa de 4,54%, a R$ 26,06. Para Leandro Petrokas, diretor de Research e sócio da Quantzed, o movimento foi de realização de lucros, após o salto de mais de 30% observado em 6 dias. Entre 15 e 22 de março, as ações saíram de R$ 20,37 e atingiram R$ 27,53.
“O rali recente ocorreu devido a notícias de que grupos empresariais estariam fazendo o processo de due diligence (investigação de uma oportunidade de negócio), que normalmente antecede uma oferta de aquisição”, explica o analista.
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A BRKM5 está em alta de 23,86% no mês. No ano, acumula uma valorização de 19,21%.
CCR (CCRO3): -3,2%, R$ 13,6
Os papéis da CCR (CCRO3) foram outros que sofreram, terminando o dia em baixa de 3,2%, cotados a R$ 13,6. O movimento ocorreu após o UBS rebaixar a recomendação da companhia de compra para neutra, com preço-alvo de R$ 16,00. Para o banco, as ações da empresa estão num preço justo, enquanto o impulso operacional daqui para frente deve diminuir.
A CCRO3 está em baixa de 1,31% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 4,09%.
Casas Bahia (BHIA3): -2,94%, R$ 6,6
Na lista de maiores perdas do pregão, figuraram também os papéis da Casas Bahia (BHIA3), que fecharam a sessão em baixa de 2,94%, a R$ 6,6. O balanço do quarto trimestre de 2023 da varejista será divulgado após o fechamento do mercado e investidores esperam resultados fracos. Segundo levantamento feito pelo E-Investidor, a empresa deve registrar prejuízo entre R$ 598 milhões a R$ 703 milhões no período.
A BHIA3 está em baixa de 26,99% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 42%.
*Com Estadão Conteúdo
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