O cobre fechou em alta na sessão desta segunda-feira (1), marcada por dados que indicaram expansão da atividade industrial na China e nos EUA – as duas maiores economias do mundo.
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O cobre para maio fechou em alta de 1,03%, a US$ 4,0485 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Hoje não houve negociações na LME, por causa de feriado prolongado de Páscoa.
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial oficial da China, medido pela NBS e também o da S&P Global superaram expectativas em março, nos dois casos em território de expansão. A leitura provocou otimismo no mercado de commodities, já que o gigante asiático é o seu maior importador.
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“Os fabricantes chineses estão provavelmente mais otimistas agora, à medida que as autoridades da China angariam apoio ao plano de modernização industrial do presidente Xi Jinping, o que também se refletiu no impulso mais forte da produção industrial e das exportações”, comentou o TD Securities.
Os PMIs industriais americanos da S&P Global e do ISM também apontaram crescimento da atividade. Se por um lado sinais de economia resiliente são favoráveis para a perspectiva da demanda, por outro, nos EUA, também podem ser interpretados como um entrave ao início do ciclo de cortes de juros em junho. As apostas nesse cenário recuaram depois dos dados, mas não o suficiente para fazer com que o mercado passasse a precificar julho como mês mais provável para o relaxamento.
“A alta nos metais pode ser atribuída a fatores geopolíticos e às expectativas de um corte nas taxas de juros do Fed em junho”, disse o analista Peter Cardillo, da Spartan Capital.