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Bolsas da Europa iniciam 2º trimestre em alta; Londres sobe e Frankfurt recua

Entre ações individuais, a do UBS sobe em Zurique após banco suíço revelar planos de recomprar seus papéis

Bolsas da Europa iniciam 2º trimestre em alta; Londres sobe e Frankfurt recua
(Foto: Envato Elements)

As bolsas europeias iniciaram o segundo trimestre em alta, mantendo o tom positivo dos primeiros três meses de 2024 ao voltarem do feriado estendido de Páscoa nesta terça-feira (2), enquanto investidores monitoram uma série de dados econômicos da região em busca de indícios de quando poderão vir os primeiros cortes de juros do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE).

Por volta das 7h15 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,03%, a 512,84 pontos, depois de encerrar o primeiro trimestre em máxima histórica. No mesmo horário, a bolsa de Londres subia 0,28%, a de Paris cedia levemente, a de Madri caía 0,56% e a de Frankfurt recuava 0,28%, após tocar mais cedo nova máxima intraday em pontos. Já as de Milão e Lisboa mostravam altas de 0,12% e 0,43%, respectivamente.

Entre ações individuais, a do UBS subia 0,50% em Zurique, após o banco suíço revelar planos de recomprar até US$ 2 bilhões de seus papéis, retomando uma prática que havia sido suspensa no ano passado devido à aquisição do Credit Suisse.

Cenário para as bolsas europeias nesta terça-feira

Nesta terça-feira foram divulgados Índices de Gerentes de Compras (PMIs) industriais da Europa. O da zona do euro caiu a 46,1 na leitura final de março, mas ficou acima da estimativa preliminar. O mesmo ocorreu na Alemanha. Já no Reino Unido, o índice não apenas superou as expectativas como voltou a ultrapassar a marca de 50, o que indica expansão na manufatura.

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Ainda hoje, as atenções vão se voltar para dados preliminares da inflação ao consumidor (CPI) da Alemanha, que provavelmente teve nova desaceleração em março, segundo projeção da FactSet.

Tanto o BCE quanto o BoE aguardam mais evidências de que a inflação está se movendo de forma sustentável para sua meta oficial, que é de 2% em ambos os casos, antes de considerar reduções de juros. Dirigentes do BCE vêm apontando junho como possível mês para iniciar o relaxamento monetário.