O dia foi de bastante volatilidade para os mercados globais. Pela manhã, a leitura de indicadores mais fracos nos Estados Unidos, apontando aumento maior que o esperado nos pedidos de seguro-
desemprego e déficit comercial acima do previsto no país, mitigou a preocupação dos investidores com a possibilidade de os juros americanos permanecerem altos por mais tempo.
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Durante a tarde, no entanto, declarações de dirigentes do FED foram acompanhadas e trouxeram uma certa parcimônia em relação ao ciclo de corte de juros no país. Neste cenário, as bolsas de Nova York inverteram tendência e passaram a cair. No Brasil, o Ibovespa chegou a mostrar desempenho bastante positivo ao longo do dia, mas a piora das bolsas de Nova York e a fraqueza das ações da Petrobras – em meio a ruídos sobre o comando da companhia e às dúvidas sobre distribuição dos dividendos extraordinários – limitaram a performance do Ibovespa, que encerrou em leve alta de 0,09%, aos 127.428 pontos evolume financeiro de R$ 31 bilhões.
A mesma volatilidade foi observada nos demais mercados, com os juros futuros encerrando sem direção única e o dólar em leve alta de 0,2%, aos R$ 5,05. Em relação às commodities, destaque para a cotação do petróleo, com o barril do tipo brent ultrapassando os US$ 90/barril, no maior nível desde outubro, em meio às tensões geopolíticas. Por fim, amanhã a agenda norte-americana reserva a leitura do payroll (relatório oficial do mercado de trabalho) de março.
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