Em dia de agenda fraca de indicadores econômicos nesta quinta-feira (18), os investidores monitoraram discursos de dirigentes regionais do Federal Reserve, o banco central americano. O presidente do Fed de Atlanta, por exemplo, que acredita que a autoridade monetária não poderá reduzir as taxas de juros até o final deste ano, indicou que o caminho para a meta de 2% deve ser mais lento do que pessoas esperam.
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Nesse ambiente, as bolsas americanas fecharam com viés de queda, o dólar se fortaleceu e os juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) avançaram. Já na Europa, os mercados acionários encerraram a sessão no campo positivo com os investidores reagindo à resultados corporativos e às declarações de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) reafirmando como provável um corte de juros em junho, caso o quadro benigno se mantenha.
Aqui no Brasil, o Ibovespa perdeu fôlego e foi contaminado pelo mau humor dos mercados nos EUA, operando em queda durante a maior parte do pregão. As ações mais correlacionadas ao ciclo econômico, como varejo, construção, educação e tecnologia, concentraram as maiores quedas do índice, apesar do recuo dos juros de longo prazo, que refletiu um movimento de correção, após o forte pessimismo dos últimos dias. Mas no final da sessão, com a melhora do desempenho das ações da Vale (VALE3), o Ibovespa fechou próximo da estabilidade com leve avanço de 0,02%, aos 124.196 pontos com giro financeiro de R$ 21,8 bilhões. O dólar, por sua vez, avançou 0,12% cotado aos R$ 5,25/US$.
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