Os sinais de que, ao menos por enquanto, Irã e Israel tentam evitar que o conflito no Oriente Médio evolua para uma guerra mais ampla, ajudaram a limitar a preocupação dos investidores. Contudo, a sessão desta sexta-feira foi mais negativa do que positiva para os principais índices acionários internacionais.
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No exterior, o crescente temor global com a capacidade de entrega de semicondutores dado o aumento da demanda oriunda dos avanços da inteligência artificial, abriu margem para uma queda expressiva para as ações da Nvidia, pressionando principalmente o índice Nasdaq em NY que recuou 2%.
Por aqui, após o Ibovespa ter interrompido as quedas consecutivas ontem, em um movimento bastante contido, hoje, o avanço descolado do índice brasileiro encontrou amparo tanto em uma recomposição técnica, mas também no impulso das ações da Petrobras com a expectativa de que a Assembleia que ocorrerá na próxima semana liberará dividendos extraordinários.
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É válido mencionar que, embora exerça pequeno efeito no índice, as ações da Petz saltaram mais de 37% no pregão de hoje, com a notícia da combinação de negócios com a Cobasi (veja mais detalhes nas páginas seguintes). Assim, ao final do dia o Ibovespa era negociado aos 125.124 pontos com avanço de 0,75% e giro financeiro de R$ 29 bilhões. Neste cenário, o dólar recuou 0,97% aos R$ 5,20, enquanto os juros domésticos cederam ao longo de toda curva, o que também ajuda a explicar o desempenho positivo do índice.
Para a agenda da próxima semana, destaque para o IPCA-15 aqui no Brasil, ao passo que os destaques na agenda internacional ficam por conta do PIB do 1o trimestre de 2024 nos EUA e o indicador de inflação PCE, o mais relevante para o Fed.
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