O dólar oscilou com ímpeto indefinido nesta tarde, à medida que o mercado adotou maior confiança de que o ataque contra o Irã atribuído a Israel durante a madrugada pode não acarretar em uma escalada do conflito. O índice DXY, que mede a moeda americana ante seis rivais fortes, fechou praticamente estável aos 106,154 pontos, mas subiu 0,11% na semana.
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Para a Capital Economics, a estabilização da divisa sugere que os riscos já estavam precificados e que investidores não esperam uma piora das tensões. “O nosso cenário base continua a ser o de que o impacto das tensões no Médio Oriente nos mercados financeiros permanecerá limitado”, afirma a consultoria britânica.
No fim da tarde em Nova York, dólar valia 154,62 ienes, praticamente estável em relação ao dia anterior. O euro subia a US$ 1,0655. A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou hoje que a instituição deve cortar juros se os dados ampliarem a confiança de que a inflação caminha para a meta de 2%.
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Já o dirigente Edward Scicluna disse ser mais provável que a redução das taxas aconteçam em junho. Para o Rabobank, o euro deve ter um período de fraqueza à frente, que será tolerado pelo BCE desde que os progressos contra a inflação continuem. “O dólar deve continuar bem apoiado por diferenciais de juros e potencialmente por demanda para reserva de segurança”, afirma.
No horário citado acima, a libra caía a US$ 1,2370. Dirigente do Banco da Inglaterra (BoE), Dave Ramsden comentou estar menos preocupado quanto ao progresso da inflação britânico nos últimos meses. Também integrante do BoE, Catherine Mann destacou que o mundo está se movendo para um ambiente maior volatilidade inflacionária.