Após sinais de fraqueza da economia americana trazidos pelos PMIs na véspera, hoje o aumento acima do previsto nas encomendas de bens duráveis voltou a dar fôlego à tese de que os juros do país precisarão permanecer elevados por mais tempo para arrefecer a atividade econômica e a inflação.
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A percepção mais uma vez abre espaço para o aumento dos rendimentos dos Treasuries, e reduz o apetite ao risco mundo a fora.
Neste sentido, os índices de Nova York iniciam a tarde em queda, enquanto na Europa, as bolsas fecharam o dia em baixa com cautela em relação à política monetária, por lá, embora o Banco Central Europeu venha sinalizando que deve cortar os juros em junho, ainda há incertezas sobre os passos seguintes.
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Por aqui, além do cenário adverso no exterior, os juros futuros também reagem à notícia de que a Câmara aprovou ontem um projeto de lei que limita, mas não elimina, o impacto negativo do Perse nas contas públicas.
Pelo lado positivo, a Vale se destacava antes da divulgação do balanço do primeiro trimestre de 2024 após o fechamento do mercado, e ganhava tração com a alta de 3% do minério de ferro em Dalian, mas o movimento não era suficiente para apagar as perdas do Ibovespa.
Às 14h05, o principal índice da B3 recuava 0,12% aos 125.003 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 0,35%, cotado a R$ 5,15.
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