O preço do cobre subiu mais de 2% nesta terça-feira (14), e atingiu o maior nível desde março de 2022, em meio a expectativas de oferta fragilizada da commodity, e também na esteira da fraqueza do dólar, que não ofereceu resistência à alta dos preços.
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O cobre para julho fechou em alta de 2,71%, a US$ 4,8950 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caía 1% por volta das 14h40 (de Brasília), a US$ 10.103,50 a tonelada.
Operadores também indicam que a alta tem sido impulsionada pela disputa entre China e Estados Unidos pelo metal básico, visto que o cobre é fundamental para a produção de veículos elétricos e data centers. Segundo a Spartan Capital, a demanda pelo cobre tem sido muito mais forte do que o esperado, o que pode continuar impulsionando o preço.
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Em relatório semanal sobre commodities, o Commerzbank pontua que as preocupações com um possível déficit na oferta no longo prazo está impulsionando os preços para cima, conforme o cobre assume protagonismo na economia global. Em meio às preocupações, o banco alemão destaca que Peru e Panamá – grandes exportadores da commodity – já sinalizaram que a oferta vai cair.
O Julius Baer, por sua vez, destaca que um “subinvestimento anterior” na extração de cobre fará com que o mercado agora entre em desaceleração no crescimento da oferta. Para o banco, os preços devem permanecer no patamar atual, “tendo em conta o crescimento estrutural da oferta resultante da transição energética”.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de 0,02%, a US$ 2.548,00; a do chumbo subia 0,42%, a US$ 2.259,00; a do níquel caía 0,68%, a US$ 19.005,00; a do estanho ganhava 1,54%, a US$ 33.360,00; e a do zinco tinha queda de 0,48%, a US$ 2.983,00.