A Trígono Capital anunciou seu reposicionamento no mercado. Com isso, a gestora deve adotar uma nova estratégia e apostar na diversificação dos produtos de seu portfólio. Não muito tempo atrás, a gestora chamou a atenção por bater o índice SMLL em 200%, em um período desfavorável — algo que vinculou sua imagem às empresas com capitalização menor e baixa liquidez: as chamadas small caps.
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Essas companhias apresentam papéis com valor de mercado entre R$ 1 bilhão e R$ 5 bilhões. Se comparadas com as chamadas blue chips, que são as ações mais caras da Bolsa, os números das small caps ficam pequenos. A título de comparação, o valor de mercado de uma Petrobras (PETR4) hoje, mesmo em queda, é nada menos do que R$ 518 bilhões.
Em dezembro do ano passado, a Trígono já havia lançado um fundo voltado para grandes empresas. A ideia era atender novos perfis de investidores, por meio da oferta de novos produtos. Há uma semana, ainda no mês de maio, a gestora anunciou o lançamento de um fundo de crédito privado, focado em títulos bancários e corporativos, no segmento dos ativos de baixo risco.
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Com a mudança na identidade visual da marca — o chamado rebranding —, a Trígono visa demarcar o local que pretende ocupar no mercado de ações e ativos financeiros. “Quando idealizamos essa mudança, não queríamos romper com o que construímos. Mas alcançamos outro patamar nos negócios e a marca acompanha essa evolução”, explica Romilson Bastos, diretor de marketing da gestora.
Fundada em 2017, a Trígono Capital hoje possui cerca de R$ 3 bilhões de ativos sob sua gestão, focada renda variável, previdência, crédito privado e um exchange-traded fund (ETF), voltado para micro e small caps.