Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quarta-feira (5), após as fortes quedas na sessão de ontem. O avanço, por sua vez, não foi suficiente para que a commodity retomasse o nível simbólico de US$ 10 mil em Londres. Hoje, os preços foram apoiados ainda por renovados sinais de problemas para a oferta, que seguem anos de desinvestimentos nas explorações.
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Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange, o cobre para julho fechou em alta de 1,52%, a US$ 4,6060 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o metal para três meses subia 0,61%, a US$ 9.991,50 por tonelada, por volta das 14h03 (de Brasília).
É pouco provável que a Zâmbia atinja a sua meta de produção de cobre de 3 milhões de toneladas até 2032, uma vez que o segundo maior produtor africano deste metal industrial enfrenta escassez de eletricidade e restrições de financiamento ocasionadas pela crise da dívida, afirma o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês).
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A Zâmbia, que se tornou o primeiro incumpridor soberano da era pandêmica de África em 2020, está lutando para angariar os fundos necessários para mapear 45% das suas áreas mineiras para atrair investimentos. O país, que representa 4% da produção mundial de cobre, enfrenta um déficit de eletricidade de 500 MW devido à redução dos níveis de água em várias centrais hidrelétricas. “Dado que o país é altamente dependente da energia hidrelétrica, isto está impedindo o desenvolvimento da indústria (mineira)”, observa o CSIS.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio caia 1,01%, a US$ 2.635,00; a do chumbo recuava 0,07%, a US$ 2.241,50; a do níquel recuava 1,62%, a US$ 18.555,00; a do estanho cedia 0,82%, a US$ 31.570,00; e a do zinco tinha baixa de 1,47%, a US$ 2.882,00.