O cobre fechou em baixa nesta terça-feira (11), acompanhando os demais metais básicos, diante do avanço do dólar antes da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), e mantendo a demanda chinesa no radar. A expectativa por dados oficiais de inflação da China nesta noite também esteve no foco do mercado durante a sessão de negócios.
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Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange, o cobre para julho fechou em queda de 0,74%, a US$ 4,5100 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o metal para três meses caía 0,86%, a US$ 9,796 por tonelada, por volta das 14h20 (de Brasília).
Em compasso de espera pelos dados de inflação das duas maiores economias do mundo – China hoje e EUA amanhã cedo -, as commodities recuaram em bloco, com o preço da prata caindo mais de 2%.
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Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio caía 1,53%, a US$ 2.542,50; a do chumbo tinha queda de 2,01%, a US$ 2.164,50; a do níquel recuava 0,33%, a US$ 18.030,00; a do estanho caía 0,16%, a US$ 32.050,00; e a do zinco tinha tombo de 2,21%, a US$ 2.788,00.
Em relatório, o TD Securities destacou que os sinais de procura física pela commodity têm entrado em conflito com o posicionamento otimista dos gestores financeiros há meses e, com poucos sinais de aperto no horizonte, houve indícios de que esses investidores começaram a desfazer suas posições.
Além disso, a Sucden Financial chamou atenção para uma perspectiva moderadamente otimista para o cobre no médio prazo, embora preveja alguma volatilidade no curto período de tempo, especialmente nesta semana.