Nesta terça-feira, os índices de confiança do consumidor e de atividade nacional medido pelo Fed de Nova York ficaram acima do esperado nos Estados Unidos, embaralhando a convicção sobre os
próximos passos da autoridade monetária e corroborando a postura cautelosa de dirigentes do Banco Central americano.
Leia também
Os dados reduziram o apetite do risco em escala global, com rendimentos dos Treasuries exibindo leve viés de alta e avanço do dólar em escala global. Nas bolsas, os índices S&P 500 e Nasdaq se descolaram e subiram, apoiados pelo setor de tecnologia após realização na véspera, enquanto na Europa o fechamento foi negativo, com pressão do setor aeroespacial a partir da forte queda das ações da Airbus, após divulgação de projeções da empresa.
No Brasil, o dólar subiu após duas quedas seguidas, encerrando o dia cotado a R$ 5,45. Os juros futuros avançaram e o Ibovespa realizou lucros, depois de cinco sessões consecutivas de ganhos, reagindo a um ambiente de baixo apetite ao risco no exterior além de sinais sobre a política monetária do país.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O principal índice da B3 recuou 0,25% aos 122.331 pontos, com giro financeiro de R$ 15,8 bilhões. Na principal agenda econômica do dia, a ata do Copom foi assimilada sem sobressaltos, ao reafirmar a ideia de manutenção da Selic em 10,5% ao ano pelo tempo necessário para promover a convergência da inflação à meta e a reancoragem das expectativas.
Para amanhã, a atenção ficará para o IPCA-15 de junho, além da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.