A sessão desta quarta-feira registra alta nos mercados globais. Nos Estados Unidos, em um dia de pregão reduzido na véspera do feriado de independência, a divulgação de dados econômicos mistos levou os investidores a interpretarem uma desaceleração econômica predominante e, como consequência, aumentaram as apostas de que o ciclo de corte de juros começará em setembro, com possibilidade de ampliação em dezembro. Os seguintes dados foram divulgados por lá: o relatório ADP indicou a criação de 150 mil empregos no setor privado em junho, abaixo das expectativas; os pedidos semanais de auxílio-desemprego avançaram para 238 mil, contrariando a previsão de estabilidade; e as encomendas à indústria caíram 0,5% em maio, também contrariando a projeção de alta. Além disso, a balança comercial dos EUA teve um déficit de US$ 75,1 bilhões, abaixo do esperado, e o PMI de serviços avançou para 55,3 em junho, segundo a S&P Global, contrariando a expectativa de queda. De acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group, a probabilidade de início dos cortes de juros em setembro saltou de 65,3% pouco antes do relatório de emprego ADP para 74,5% após os demais indicadores. Na Europa, as bolsas encerraram em alta, com os mercados financeiros corrigindo perdas recentes e aguardando as eleições no Reino Unido amanhã.
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No Brasil, uma “tempestade perfeita” impulsiona o mercado: o minério de ferro fechou em alta de 2,55% em Dalian, na China, nesta madrugada; a curva de juros fecha em todos os vértices; e o dólar recua mais de 2% com base nos dados econômicos dos EUA. Além disso, há a expectativa de que o governo apresente ainda hoje propostas para reduzir o déficit nas contas públicas (uma reunião entre o Ministro da Fazenda, Fernando Hadad, e o Presidente Lula está prevista para as 16h30). Às 14h20, o principal índice da B3 operava em alta de 1,15%, atingindo 126.222 pontos.
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