O cobre registrou ganho, nesta terça-feira (2), mas em quadro bem modesto em Nova York, oscilando entre altas e recuos. O dólar deu algum apoio ao metal, enquanto analistas apontavam para pressão de venda e outros fatores, após dados mistos da indústria da China no início desta semana.
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O cobre para outubro fechou em 0,02%, em US$ 4,4190 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,25%, a US$ 9.660,00 a tonelada, às 14h15 (de Brasília).
Na avaliação do TD Securities, continua a ocorrer pressão de venda sobre o cobre, mas o banco também aponta para ordens de compras na faixa dos US$ 9.422 na LME. O TD vê alguns fatores que podem pressionar mais o contrato, mesmo que nos fundamentos “a situação certamente pareça promissora nos próximos anos”.
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O Commerzbank, por sua vez, nota em comentário a clientes que o cobre se sobressaiu no primeiro semestre, com alta de mais de 10%, puxada sobretudo pelo segundo trimestre, quando houve recorde no preço. Agora, o banco alemão diz que uma forte alta nos estoques da LME desde meados de maio aponta para oferta ampla nesse mercado, enquanto na China não houve até agora redução significativa na produção de cobre. Esse contexto tira um pouco de fôlego do cobre, segundo o banco.
Além disso, o Commerzbank afirma que os números “desapontadores” do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China nesta semana jogam contra uma recuperação maior no preço. Mas o banco acrescenta que o quadro pode ficar mais apertado no mercado do metal no longo prazo, em parte pois a produção em minas “não tem sido expandida em ritmo forte o suficiente”.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado o alumínio recuava 0,06%, a US$ 2.516 a tonelada; o chumbo caía 0,75%, a US$ 2.197,50 a tonelada; o níquel tinha baixa de 2,29%, a US$ 17.050 a tonelada; o estanho recuava 0,32%, a US$ 32.800 a tonelada; e o zinco avançava 0,15%, a US$ 2.921,50 a tonelada.