Enquanto aguardam a principal agenda da semana e, talvez, definitiva para os rumos da política monetária na maior economia do mundo, os principais mercados globais seguem em tom positivo.
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As bolsas da Europa estão em alta e os índices futuros de Nova York ainda estão em regiões de máximas históricas. Antes do payroll, o destaque fica para o Reino Unido, onde o Partido Trabalhista confirmou o favoritismo e garantiu vitória histórica nas eleições gerais, tirando os conservadores do poder após 14 anos de governos consecutivos. Com isso, Keir Starmer será o próximo primeiro-ministro britânico, em substituição a Rishi Sunak.
Em outros mercados, o dólar cai pelo quarto dia no exterior, os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) recuam e os contratos futuros do petróleo são negociados perto da máxima de dois meses, com o furacão Beryl prenunciando uma temporada pior de tempestades, em meio à redução dos estoques americanos. Enquanto isso, os preços futuros do minério de ferro caíram em Singapura, interrompendo uma sequência de altas, refletindo dúvidas sobre a sustentabilidade da recuperação da demanda chinesa.
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Esse ambiente positivo no exterior deve continuar impulsionando o desempenho doméstico, mesmo diante da fraqueza das principais commodities para o Ibovespa. De fato, o EWZ, principal ETF do Brasil negociado em Wall Street, subia quase 1% no pré-mercado.
Agenda econômica
Brasil: Entre os eventos, o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, participa de entrega de máquinas agrícolas em Porto Alegre às 16h. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz aparições públicas na Grande São Paulo, em Osasco às 11h e em Diadema às 15h.
EUA: O relatório de emprego, o payroll, será divulgado antes da abertura dos negócios às 9h30. A mediana das estimativas para a criação de empregos é de 200 mil postos de trabalho em junho, após as 272 mil vagas geradas em maio.
Europa: A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, participa de evento às 14h15. Mais cedo, dados mostraram que as vendas no varejo da zona do euro subiram 0,1% em maio ante abril, ficando abaixo da expectativa de alta de 0,2%. Na comparação anual, as vendas do setor varejista do bloco tiveram aumento de 0,3% em maio, superando o consenso de queda de 0,1%.
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