No evento mais esperado desta terça-feira, o presidente do FED, Jerome Powell, não fugiu do tom recente ao destacar progresso na inflação, com expectativas ancoradas, porém ainda em quadro insuficiente para amparar a confiança necessária para permitir cortes nos juros.
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Em audiência no Senado americano, Powell destacou “riscos” no cenário, renovando foco nos próximos dados para as decisões do banco central americano e sem se comprometer previamente, apenas sinalizando ser improvável um novo aumento de taxa.
Neste sentido, os juros dos Treasuries e o dólar ganhavam força, enquanto os índices de Nova York repetem a dinâmica da véspera – com S&P500 e Nasdaq em alta e Dow Jones apresentando queda. Já na Europa o dia foi misto, ainda com incertezas do campo político provocando cautela nos investidores.
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No Brasil, em meio à agenda de indicadores esvaziada e ao feriado da Revolução Constitucionalista de 1932 em São Paulo, o dia é de volatilidade e provável baixa liquidez para o Ibovespa. Por aqui, os investidores dividem as atenções entre encontrar pistas da política monetária dos Estados Unidos e indícios de que o governo está comprometido com o arcabouço fiscal, ao mesmo tempo que consolidam as apostas para o IPCA, que será divulgado amanhã.
O principal índice da B3, por volta das 13h19, subia 0,45% aos 127.122 pontos, enquanto o dólar recuava 0,98%, cotado a R$ 5,42. Nos juros, o movimento é novamente de estabilidade.
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