As ações Sabesp (SBSP3) bateram uma nova máxima histórica nesta terça-feira (9), 10 dias antes do início do leilão na B3, que deve começar no dia 19 de julho com o encerramento previsto para o dia 22 julho. Segundo informações do Broadcast, os papéis da companhia chegaram a R$ 85 durante o pregão de hoje.
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Caso os ativos encerrem a negociação acima dos R$ 83,70, a Sabesp terá uma nova máxima histórica de fechamento. Às 15h46min, os papéis da Sabesp subiam 0,99%, a R$ 83,93. A privatização da Sabesp caminha rapidamente para o fim. No dia 26 de junho, o prazo para as companhias que tinham o interesse em ficar com o controle da estatal foi encerrado. O mercado especulava que a Aegea (AEGP23) e a Equatorial (EQTL3) entregariam cada uma a sua proposta.
No entanto, segundo fontes do E-Investidor, a Aegea desistiu do leilão de privatização da Sabesp, ficando somente a Equatorial no processo para ser o acionista de referência com 15% da companhia. Atualmente, o governo paulista possui 50,3% das ações da estatal, enquanto 39% dos papéis já estão na B3 e 10,7% dos ativos são negociados na Bolsa de Valores de Nova York.
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O governo de São Paulo reduzirá sua participação acionária de 50,3% para 18,3%. Para isso, um acionista de referência deve ficar com 15% das ações da empresa. Já as pessoas físicas, fundos de investimentos e outras pessoas jurídicas, que não querem ser controladores, devem ficar com os 17% restantes.
A Sabesp deve anunciar o investidor de referência vencedor até o dia 16 de julho. A companhia iniciará a negociação das ações da Sabesp na B3 no dia 19 de julho e a oferta deve ser totalmente liquidada em 22 de julho. Para fazer parte dessa oferta e poder lucrar com a privatização da Sabesp, o investidor pessoa física tem até o dia 15 de julho para manifestar interesse em reservar algumas ações para si.
O investidor tem três opções para comprar as ações da estatal. A forma mais simples e barata é via Fundos FIA-Sabesp, que vão exigir aportes mínimos de R$ 1. Os fundos FIA-Sabesp são fundos de investimentos criados pelas instituições financeiras para a pessoa física participar sem grandes custos da privatização da estatal paulista.
Além de entrar via fundos, o investidor pessoa física pode reservar suas ações individualmente. Entretanto, o valor a ser empregado nesse caso é maior. O aporte mínimo será de R$ 100. Outra exigência para o investidor pessoa física é que ele more no Brasil. O valor máximo que a pessoa física pode aportar na oferta é de R$ 1 milhão.
Vale lembrar que o período de reservas pede um valor em aporte e não uma quantidade específica de ações, pelo fato de o valor por ação ser definido somente no dia 18 de julho, três dias após o encerramento do período de reserva das ações. Ou seja, o investidor reservará um valor e só saberá o preço de cada ação dias após reservar sua participação na oferta.
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Se o foco do investimento for receber dividendos no longo prazo, quanto menor o valor por ação, melhor para o investidor, visto que ele terá mais ações e poderá receber mais dividendos no futuro. Quanto mais alta a precificação do valor por ação, menos atrativo será a compra dos papéis, visto que o investidor terá uma quantidade menor de ativos e, por isso, tende a receber menos dividendos, visto que eles são pagos pela quantidade de ações.