Se nos EUA a sessão foi positiva com os investidores digerindo novas falas de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, por aqui o destaque da agenda foi o IPCA de junho que veio abaixo do piso das projeções e desacelerou ao subir 0,21% ante alta anterior de 0,46%. Apesar disso, em 12 meses, o IPCA avançou de 3,93%, na última leitura, para 4,23%. Contudo, os juros futuros se ajustaram em queda em, praticamente, todos os vencimentos. A retirada de prêmios nos vértices eliminou apostas
de que o Banco Central precise elevar a taxa básica de juros, de forma que as apostas indicam manutenção da Selic em 10,5% ao final deste ano. Apesar do ambiente favorável, a sessão foi de movimentos contidos, com os investidores atentos ao início do debate de regulamentação da reforma tributária na Câmara. Desta forma, o Ibovespa encerrou a sessão aos 127.218 pontos com leve alta de 0,09% e giro financeiro de R$ 20 bilhões. Enquanto isso, no câmbio, o dólar fechou próximo à
estabilidade (-0,04%) aos R$ 5,41.
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De volta ao exterior, em NY os índices acionários S&P 500 e Nasdaq voltaram a renovar máximas históricas. Por lá, as falas de Jerome Powell não trouxeram novidades, o que reforçou a leitura de que o corte de juros pode começar em setembro. Enquanto na Europa, o viés também foi positivo em uma recomposição de preços após dúvidas no cenário político francês. Para amanhã a agenda reserva a leitura do índice de inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos, com expectativa de desaceleração anual para 3,1% ante 3,3%, anteriormente.
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