Os mercados acionários no exterior atravessaram mais uma sessão positiva nesta sexta-feira, impulsionados pela recuperação das empresas de tecnologia, ainda na esteira do aumento da percepção de que os juros americanos devem, de fato, cair pelo menos duas vezes em 2024 (a probabilidade implícita de que esse movimento comece em setembro é de quase 95%, por exemplo). Esse ambiente externo, aos poucos, também vai impulsionando o Ibovespa e, com o 10o ganho diário consecutivo, o principal indicador da B3 atravessa a sua mais longa sequência de altas desde 2017, quando subiu 11 vezes entre 20 de dezembro de 2017 e 8 de janeiro de 2018. Ao final da sessão, o
benchmark local registrava ganhos de 0,47%, aos 128.897 pontos, em meio ao giro financeiro de R$ 17,4 bilhões (contra média mensal de R$ 24,8 bilhões no 2T24 e R$ 24,7 bilhões em maio). Nos demais mercados, as taxas de juros futuros avançaram ao longo de toda a curva, enquanto o dólar cedeu 0,21%, encerrando aos R$ 5,43.
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