O comportamento é misto entre as principais bolsas neste início de terça-feira, com as bolsas europeias recuando, mas os índices futuros de Nova York sugerindo novos ganhos para os mercados à vista mais tarde –o movimento, no entanto, parece de certa forma contido pela espera de um indicador de consumo no país.
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Em outros mercados, os rendimentos dos Treasuries cedem, o dólar tem alta leve, os contratos futuros do petróleo recuam pelo terceiro dia, refletindo as preocupações sobre uma redução da demanda chinesa e o impacto de um dólar mais forte sobre o consumo global, enquanto os preços futuros do minério de ferro cairam em Singapura, ainda com os receios sobre um excedente no fornecimento global.
A julgar pelo desempenho do EWZ, o principal ETF do Brasil negociado em Wall Street, que operava em alta no pré-mercado, é possível inferir que o Ibovespa terá fôlego para alcançar a sua décima segunda alta consecutiva –o que não se vê desde 2017. As incertezas no âmbito fiscal persistem, mas o efeito calendário acaba limitando o fluxo de notícias e contribuindo para uma redução na percepção de risco por aqui.
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Agenda econômica 16/07:
Brasil: Sem maiores destaques econômicos, as atenções se voltam à palestra (16h) do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, no Fórum anual de Economia e Cooperativismo de Crédito, em Anápolis. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará nesta terça-feira uma reunião para anúncios referentes ao setor da indústria de alimentos (15h00).
EUA: Entre os indicadores haverá a leitura de junho das vendas de varejo (9h30) e, na agenda de eventos, destaque para o discurso da diretora do Federal Reserve Adriana Kugler em evento em Washington (15h45).
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