A novidade foi anunciada na segunda-feira (15) pela Rio Bravo Investimentos, gestora responsável pelo FII, em comunicado ao mercado. Segundo Anita Scal, sócia e diretora de investimentos imobiliários da Rio Bravo, a redução das salas comerciais desocupadas se deve à adoção do modelo Plug-and-Play. Antes dessa estratégia, a ocupação do edifício era de apenas 19%.
“Com esse recurso, oferecemos unidades com layout e mobiliário prontos para uso. Isso facilitou a atração de novos locatários, pois reduz o tempo e os custos para as empresas se instalarem”, diz Scal. A medida possibilitou ao edifício Bravo! Paulista, primeiro imóvel do fundo na avenida paulista, a sair de uma vacância de 100% para uma ocupação de 100% em dois anos e seis meses.
A ideia surgiu com a troca de experiência da gestora com corretores autônomos e incorporadoras a fim de atrair os inquilinos e acelerar os processos de locação. “Isso ajudou a convencer as empresas sobre a qualidade e praticidade das instalações. Das 29 locações da empresa, 21 foram na modalidade Plug & Play”, destaca Scal. A sócia da Rio Brava ressalta também que foram adotadas cláusulas rígidas nos contratos de locação a fim de garantir estabilidade, segurança e evitar uma rescisão antecipada.
“Muitos desses contratos são de 5 anos e trazem multas em caso de rescisão como devolução do preço das obras, o que traz uma garantia maior da permanência do inquilino e, consequentemente, retorno do investimento que o fundo faz na reforma do espaço”, afirma Scal. Em atuação desde 2000, o fundo RCRB11 possui mais de 35 mil cotistas e mantém um patrimônio líquido de R$ 756,2 milhões.