

O cobre fechou em baixa nesta terça-feira (17), estendendo a queda para a terceira seguida, diante da perspectiva menos otimista para a economia da China e da visão de que o encontro de dirigentes do país desta semana não deve surtir medidas de estímulos. Outros insumos metálicos seguiram na mesma direção, sem que a queda do dólar, que usualmente tem correlação inversa aos preços das commodities, ajudasse a dar suporte para os preços das metais.
O cobre para setembro fechou em baixa de 0,92%, em US$ 4,4085 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), após o metal ter queda superior a 1% em cada uma das duas primeiras sessões da semana. Por volta das 14h (de Brasília), o cobre para três meses recuava 0,46%, a US$ 9.620,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
“Os preços dos metais básicos recuaram novamente hoje devido a uma perspectiva menos otimista para a China, uma vez que o país acolhe a Terceira Plenária. Os participantes do mercado não antecipam quaisquer anúncios significativos”, afirmaram analistas da Sucden em nota. Após a divulgação dos dados do segundo trimestre da China no fim de semana, a confiança na recuperação do setor da construção permanece baixa e é improvável que quaisquer potenciais medidas de estímulo provoquem mudanças fundamentais a longo prazo no segmento, completaram os analistas.
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Em meio aos prognósticos fracos de demanda, a mineradora chilena Antofagasta reduziu sua expectativa para a produção de cobre em 2024. Já a BHP aumentou sua produção anual de cobre e elevou previsões para o ano fiscal de 2025.
Entre os metais, o declínio foi mais pronunciado no zinco, enquanto alumínio reduziu a queda após ter testado cair abaixo do suporte robusto em US$ 2.400 por tonelada.
O zinco cedia 1,73%, a US$ 2.846,00 por tonelada na LME, no mesmo horário citado acima. A tonelada do alumínio recuava 0,33%, a US$ 2.408,00; a do chumbo estava estável, a US$ 2.189,50; a do níquel tinha baixa de 1,40%, a US$ 16.505,00; a do estanho caía 1,56%, a US$ 32.855.