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Futuros de NY avançam após desistência de Biden; petróleo e bolsas asiáticas vão na contramão

Investidores avaliam o cenário político das bolsas de Nova York e digerem um inesperado corte de juros na China

Futuros de NY avançam após desistência de Biden; petróleo e bolsas asiáticas vão na contramão
(Foto: Envato Elements)

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta nesta segunda-feira (22), enquanto investidores avaliam o cenário político dos EUA, após a desistência do presidente Joe Biden de buscar a reeleição, e digerem um inesperado corte de juros na China.

No domingo (21), uma semana após o atentado de Donald Trump, Biden decidiu não concorrer a um segundo mandato na eleição presidencial dos EUA em novembro e anunciou apoio à vice-presidente Kamala Harris para ser sua substituta como candidata do Partido Democrata – veja aqui a repercussão no mercado. Se confirmada, Kamala Harris enfrentará o ex-presidente Donald Trump, que desponta como favorito nas pesquisas de opinião.

Às 8h05 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,16%, o S&P 500 avançava 0,52% e o Nasdaq tinha ganho de 0,84%. Na Europa, mercados também reagem à desistência de Joe Biden.

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A agenda dos mercados nos EUA traz o índice de atividade nacional medido pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Chicago e balanço trimestral da Verizon (VERZ34).

Impactos da decisão de Biden

Petróleo

Os contratos futuros do petróleo operam em queda, reagindo às fortes perdas da sessão anterior, favorecidos pela fraqueza do dólar após a saída de Biden da corrida presidencial. O barril do petróleo WTI para setembro recua 0,42% e o do Brent para o mesmo mês cede 0,39%.

Bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, enquanto investidores avaliavam o quadro político dos EUA, assim como digeriam o inesperado corte de juros na China.

Horas depois do anúncio de Biden, o banco central chinês (PBoC) inesperadamente reduziu suas principais taxas de juros em 10 pontos-base, uma semana depois de dados mostrarem que o Produto Interno Bruto (PIB) da China não apenas desacelerou, como avançou em ritmo bem mais fraco do que o esperado no segundo trimestre.

Apesar do estímulo monetário, os mercados chineses ficaram no vermelho nesta segunda-feira, pressionados por ações de petrolíferas. O Xangai Composto recuou 0,61%, a 2.964,22 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,10%, a 1.608,49 pontos. No setor energético, PetroChina e Cnooc tombaram 3% e 3,4%, respectivamente. Na sexta-feira (19), as cotações do petróleo sofreram perdas de cerca de 3%.

Em Hong Kong, por outro lado, o Hang Seng reagiu em alta à surpresa do PBoC e avançou 1,25%, a 17.635,88 pontos.

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Em outras partes da Ásia, o índice japonês Nikkei teve baixa de 1,16% em Tóquio, a 39.599,00 pontos, o sul-coreano Kospi cedeu 1,14% em Seul, a 2.763,51 pontos, e o Taiex registrou queda mais expressiva em Taiwan, de 2,68%, a 22.256,99 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o viés negativo da Ásia, também sob o peso do setor petrolífero. O S&P/ASX 200 caiu 0,50% em Sydney, 7.931,70 pontos. A atenção agora se volta para a abertura das bolsas de Nova York.

*Com informações do Broadcast