Dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do banco central da Eslováquia, Peter Kazimir afirmou nesta segunda-feira (22) que a precificação do mercado – que prevê mais dois cortes de juros pelo banco central neste ano – não está totalmente “fora da curva”. Contudo, o dirigente alerta que este cenário não deve ser tomado como garantido.
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“A porta continua aberta para relaxamento monetário adicional”, se as condições econômicas permitirem, apontou Kazimir. “Os próximos dados, combinados com novas projeções [em setembro], vão definir o ambiente para quaisquer decisões necessárias.”
Segundo ele, a decisão de manter os juros em julho reafirma as expectativas do banco central sobre a tendência desinflacionária e recuperação estável da economia, após o corte das taxas em junho. “Esse foi um passo importante para mostrar nossa confiança crescente de que a inflação continuará em queda”, afirmou, em artigo publicado pelo BC da Eslováquia.
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Na quinta-feira (18), a autoridade monetária na Europa deixou suas principais taxas de juros inalteradas, como era amplamente previsto pelo mercado. A taxa de depósito seguiu em 3,75%, a de refinanciamento em 4,25% e a de empréstimos em 4,50%.
Kazimir ressaltou que os dirigentes do BCE continuarão dependentes de dados, mas em modo “vigilante e flexível” para ajustar a política monetária como for necessário.