A recusa dos credores da Oi (OIBR3) pela oferta de aquisição da operação de banda larga da companhia pela Ligga aumenta as chances de que o ativo vá parar nas mãos da V.tal.
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A avaliação é dos analistas Daniel Federle e Camila Koga, do Bradesco BBI. “Em nossa visão, a decisão aumenta as chances de a V.tal eventualmente adquirir a base de clientes de banda larga da Oi”, afirmaram, em relatório do banco.
Vale lembrar que a V.tal acertou compromisso com a Oi de arrematar a Oi Fibra caso ninguém mais o faça. Se confirmada essa situação, os analistas acreditam que não haveria nenhuma mudança significativa na dinâmica competitiva no mercado de banda larga.
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A Oi informou, na última terça-feira (30) à noite, que a proposta de aquisição da UPI ClientCo (Oi Fibra) pela Ligga, empresa de telecomunicações ligada ao empresário Nelson Tanure, foi rejeitada pelos credores.
No dia 17 de julho, a Ligga propôs a aquisição integral do ativo por R$ 1,03 bilhão, montante significativamente abaixo do mínimo de R$ 7,3 bilhões que a Oi esperava receber. Os recursos serão usados para pagamento de dívidas, conforme previsto do plano de recuperação judicial da Oi.
Os analistas citaram ainda que a rejeição da única proposta recebida pela Oi já era um tanto esperada pelo mercado, pois a Ligga ofereceu um valor muito abaixo do preço mínimo.
Agora, a Oi Fibra será levada novamente a leilão no dia 6 de agosto, em uma segunda rodada, mas com termos mais flexíveis. Neste caso, não será estipulado um valor mínimo pelo ativo, e o pagamento não precisará ser feito apenas em dinheiro, podendo envolver entrega de ativos, perdão de dívida ou outras formas de pagamento que aliviem a situação da Oi.
