A Cogna (COGN3) registrou prejuízo líquido de R$ 8,3 milhões no segundo trimestre de 2024, uma redução de 82,4% ante o prejuízo reportado no mesmo período em 2023 (R$ 47,3 milhões). Por outro lado, no critério ajustado, a companhia atingiu lucro líquido de R$ 50,5 milhões, avanço de 359% na mesma base de comparação.
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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 15,2% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, para R$ 454,1 milhões, com margem de 31,5%, queda de 3,1 pontos porcentuais. Já o Ebitda recorrente ficou em R$ 481,6 milhões, 13,1% maior do que um ano antes.
“Seguimos implementando ações de melhoria de processos, sistemas e racionalizando nossas operações, o que nos permitiu melhorar a margem Ebitda no segundo trimestre. Melhorias que certamente trarão benefícios de rentabilidade ao longo do ano”, afirma a Cogna, no release que acompanha os resultados divulgados há pouco.
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Entre abril e junho, a Cogna registrou receita líquida de R$ 1,441 bilhão, avanço anual de 4%. Ainda segundo a empresa, o indicador foi impulsionado pelos crescimentos das unidades de negócio Kroton e Vasta, compensando a redução de 16,5% na receita da unidade Saber, em função da sazonalidade do Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD).
O resultado financeiro da companhia ficou em R$ 283,8 milhões negativos no segundo trimestre, alta de 15,5% ante os R$ 245,7 milhões também negativos de um ano antes.
Já a dívida líquida da companhia diminuiu 1,2% ante o segundo trimestre de 2023, de R$ 3,362 bilhões para R$ 3,323 bilhões, principalmente, pelo pagamento de juros sobre empréstimos e nas obrigações de fusões e aquisições (M&A). A alavancagem foi reduzida de 1,98 vez para 1,79 vez, na base anual.
O capex total do trimestre atingiu R$ 96,3 milhões, redução de 10,2% ante abril a junho de 2023. Segundo a empresa, o movimento é explicado pela redução de 27,3% em investimento em Expansão, pois no segundo trimestre de 2023 foram feitos investimentos no programa ‘Mais Médicos’ da unidade Ponta Porã.
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Além disso, houve redução de 19,5% na linha de Tecnologia diante do “ganho de eficiência dos times internos”. Efeitos parcialmente compensados com o aumento de 28,1% em infraestrutura, dado o maior investimento em equipamentos de laboratórios, referente a maturação dos cursos.