O que este conteúdo fez por você?
- Fechamento ontem: queda de 0,57%, vendido a R$ 5,6250
- Relevância dos dados de emprego devido à recente tensão nos mercados, causada por aumento inesperado nos pedidos na semana anterior
- JP Morgan aumenta a probabilidade de recessão nos EUA para 35% até o fim do ano
O dólar hoje abriu o pregão em leve alta de 0,10%, a R$ 5,6306. Apesar disso, é a terceira vez na semana que a moeda americana começa o dia abaixo de R$ 5,65. No fechamento de quarta-feira (7), o câmbio recuou 0,57%, vendido a R$ 5,6250. Detalhes sobre o comportamento do mercado de trabalho nos Estados Unidos podem continuar no radar dos investidores nesta quinta-feira (8) e influenciar significativamente a dinâmica dos ativos financeiros.
Às 9h30 (horário de Brasília), os dados semanais de pedidos de seguro-desemprego serão monitorados de perto, especialmente considerando que a recente tensão nos mercados começou justamente após um aumento inesperado no número desses pedidos na semana passada. Às 16h, o presidente do Federal Reserve (Fed) de Richmond, Thomas Barkin, deve fazer um discurso.
No cenário doméstico, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, fará uma palestra no evento “Cadastro Positivo – 5 anos”, às 9h, em São Paulo. O evento é organizado pela Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e pela Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC).
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Enquanto isso, o diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, será palestrante no 15º Congresso Brasileiro das Cooperativas de Crédito, promovido pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), em Belo Horizonte.
Às 18h, Galípolo também participará do 28º Encontro dos Economistas da Região Sul (Enesul), promovido pelo Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Sul, em parceria com os Conselhos Regionais do Paraná e de Santa Catarina, além do Conselho Federal de Economia.
JP Morgan eleva chance de recessão na economia americana até o fim do ano
Depois de dois dias em que os ativos globais de risco tentaram uma recuperação após a acentuada venda que começou no final da semana passada, os mercados financeiros abrem a sessão desta quinta-feira com um tom mais reservado.
Os preços das commodities voltam a ser pressionados pelos investidores; as bolsas europeias registram quedas, os rendimentos dos Treasuries diminuem, e os futuros em Nova York mostram sinais de fraqueza.
Com poucas movimentações significativas nos mercados asiáticos, as preocupações sobre uma possível recessão nos Estados Unidos ganham destaque novamente.
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O JP Morgan foi o banco mais recente a elevar a chance de uma recessão na economia americana até o fim do ano — de 25% para 35% —, apontando uma desaceleração no setor industrial global e um enfraquecimento mais pronunciado do que o esperado na demanda por trabalho, além dos primeiros indícios de cortes de empregos.
O que afeta o dólar hoje? Entenda em 5 pontos rápidos
- O dólar abriu em leve alta, mantendo-se abaixo de R$ 5,65 pela terceira vez na semana.
- Investidores acompanham de perto os pedidos de seguro-desemprego nos EUA após a surpresa negativa anterior.
- Roberto Campos Neto e Gabriel Galípolo participam de eventos importantes no Brasil, influenciando o cenário econômico.
- Mercados globais operam com cautela, com quedas nas bolsas e pressão sobre commodities.
- Até agora, o dólar exibiu queda de 1,47% na semana, baixa de 0,52% no mês e alta de 15,92% no ano.