O dólar buscou a acomodação e rondava a estabilidade no fim dos negócios desta quinta-feira (8), revertendo queda leve vista pela manhã. A sustentação para a moeda americana contou com a queda dos pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos, que contribuiu para aplacar as preocupações sobre o enfraquecimento do mercado de trabalho no país.
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O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, fechou com valorização de 0,01%, a 103,209 pontos. Neste fim de tarde, a moeda japonesa recuava, levando o dólar a subir para 147,13 ienes. A libra se apreciou a US$ 1,2745 e o euro cedia a US$ 1,0919.
O iene teve comportamento volátil ante o dólar, que oscilou entre 145,43 ienes e 147,55 na sessão. A consultoria britânica TS Lombard estima que investidores podem precisar de US$ 1,1 trilhão para concluir o desmonte de operações de carry trade em iene – quando tomam empréstimos a juros super baixos no Japão para apostar em ativos com possibilidade de ganhos elevados em outras regiões, como o real no Brasil ou ações de tecnologia nos Estados Unidos.
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A libra se destacava com ganhos entre as moedas fortes negociadas frente ao dólar, enquanto o euro se comportou sem força.
Entre as moedas emergentes, o peso mexicano subia frente ao dólar após dados da inflação do México acima das expectativas. O movimento se manteve mesmo depois de o Banco Central do México, o Banxico, anunciar corte da taxa de juros, de 11,00% para 10,75%, em uma decisão dividida em que os votos dissidentes defenderam manutenção do patamar.
O dólar australiano se fortaleceu, após a presidente do BC da Austrália (RBA, na sigla em inglês), Michele Bullock, alertar nesta quinta-feira que a instituição ainda poderá precisar aumentar as taxas de juros, diante dos riscos de inflação.
Bullock disse que a inflação está menor do que há um ano, mas continua “muito alta”.
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