O BTG Pactual diminuiu suas estimativas para o Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) da Vale (VALE3) em cerca de 15% para 2024 e 2025, por conta do ajuste nos resultados do segundo trimestre e os preços mais baixos do minério de ferro.
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“Observamos algumas melhorias na história da Vale recentemente, mas preferimos esperar um pouco mais de visibilidade sobre as fontes de pendência antes de mudar de direção”, escreveram os analistas Leonardo Corrêa e Caio Greiner em relatório. Eles também disseram que a piora no cenário macroeconômico da China são um obstáculo adicional para as ações da mineradora.
Para eles, as negociações com a Samarco parecem estar progredindo bem. O banco diz antecipar um resultado melhor do que o esperado pelo mercado.
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“O desempenho operacional continua sendo uma questão crucial para os investidores, mas esperamos que a administração continue a mitigar riscos para a empresa daqui para frente”, eles acrescentaram.
O BTG manteve sua recomendação para os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) como neutra e o preço-alvo em US$ 12, o que representa um potencial de valorização de 18,1% com base no fechamento de quinta-feira (15).
*Com informações do Broadcast