Nesta quarta-feira (21) os mercados globais reagiram à revisão do relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll), que apontou criação de 818 mil empregos a menos do que o estimado anteriormente, nos 12 meses encerrados em março. A leitura fomentou em alguma medida o receio com a atividade americana, mas manteve as apostas por juros menores.
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Além disso, a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), divulgada no final da tarde, sinalizou que a “vasta maioria” dos membros entende que provavelmente será apropriado cortar a taxa básica de juros na próxima reunião de política monetária, em setembro, caso os dados econômicos continuem vindo dentro do esperado.
Desta forma, os juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e o dólar sequenciaram o movimento de queda, enquanto os índices acionários de Nova York avançaram.
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Por aqui, embalado pela expectativa de redução de juros nos Estados Unidos e forte valorização do minério de ferro, o Ibovespa atingiu a marca inédita dos 137 mil pontos na máxima do dia, e deu sequência à tendência positiva recente, apesar da leve perda de ímpeto na parte final do pregão.
Ao término da sessão, o índice tinha alta de 0,28% aos 136.464 pontos, com giro financeiro de R$ 21 bilhões, enquanto o dólar encerrou estável em relação ao real, cotado a R$ 5,48.
Já nos juros, o movimento foi de queda nos vencimentos curtos e alta moderada nos médios e longos, reeditando a sessão da véspera.
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