O Banco do Brasil (BBAS3) estabeleceu esta quarta-feira (21) como data de corte para o pagamento de R$ 2,65 bilhões em dividendos. Ou seja, quem encerrar o pregão de hoje com a ação na carteira deve receber os proventos nos próximo dia 30 de agosto.
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As ações serão negociadas a “ex-dividendos” a partir de 22 de agosto de 2024. Ou seja, quem comprar a ação partir de amanhã não terá direito de receber os proventos.
O valor bilionário é referente ao lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões do banco no segundo trimestre de 2024, alta de 8,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Dos R$ 2,65 bilhões que serão distribuídos em proventos, cerca de R$ 866 milhões serão em dividendos e R$ 1,79 bilhão em juros sobre o capital próprio.
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O valor por ação atualizado até o dia 7 de agosto é de R$ 0,15353947186 por ação em dividendos e R$ 0,31795779575 por ação em juros sobre o capital próprio.
Vale a pena comprar as ações do Banco do Brasil?
Após ganhar a confiança do mercado por ter afastado os receios de interferências políticas ao longo de 2023, com diversas casas de análise recomendando a compra dos papéis, o Banco do Brasil (BBAS3) chega à metade de 2024 com um novo temor dos analistas: a desaceleração de seus resultados nos próximos trimestres.
Não é que os números estejam ruins, muito pelo contrário. O Banco do Brasil está no pelotão de frente entre os lucros dos grandes bancos e vem disputando o primeiro lugar com o Itaú Unibanco (ITUB4) trimestre a trimestre. No entanto, analistas do mercado financeiro apontam o imbróglio que pode tirar o sono do investidor.
No geral, a recomendação de dois dos três analistas para o Banco do Brasil (BBAS3) ainda é de compra, mas o investidor deve saber dos riscos que a ação oferece. Para mais detalhes, clique nesta reportagem para saber o que pode tirar o sono do investidor.