Abertura de Mercado: Imparável?!

Os mercados acionários internacionais dão sequência ao movimento de alta mundo afora, embora as variações sejam mais modestas, uma vez que os investidores parecem aguardar a revisão anual dos dados de empregos dos Estados Unidos e ata do Fed para terem mais pistas sobre o início dos cortes nas taxas de juros –essa revisão (11h) pode mostrar que criação de empregos nos 12 meses até março, provavelmente, foi muito menos robusta do que o estimado inicialmente, o que pode reforçar a percepção de que o Federal Reserve está ainda mais atrás da curva, sugerindo cortes mais intensos nas fed funds daqui em diante.

Em outros mercados, o dólar mostra leve alta frente aos seus pares, após três quedas seguidas, os rendimentos dos Treasuries têm oscilação discreta, os contratos futuros do petróleo operam em leve alta, com dados de estoque americanos e negociações para cessar-fogo em Gaza no radar, enquanto os preços futuros do minério de ferro ampliaram a recuperação, depois da queda de 9% da semana passada, com ganhos de 4,58% na madrugada em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 104,02 a tonelada, em meio a sinais de que a China adotará mais medidas para tentar reanimar o mercado imobiliário.

O ânimo entre os investidores globais e o desempenho das principais commodities para o Ibovespa sugere que testaremos novas regiões de máximas históricas na B3 hoje –de fato, o EWZ,principal ETF do Brasil negociado em Wall Street, subia mais de 1% no pré-mercado. Além disso, a retirada de um dispositivo que aumentava a cobrança do Imposto de Renda sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP) no Projeto de Lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos dos 17 setores e dos pequenos e médios municípios deve servir como um apoio adicional às negociações locais.

Agenda econômica

Brasil

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá uma reunião com Ministros e Presidentes de fundos de pensão de funcionários de estatais, no Palácio do Planalto.