O cobre e todo o complexo dos insumos metálicos fecharam em alta nesta sexta-feira (23), com o ambiente favorável ao risco após o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, afirmar que “chegou a hora de ajustar a política monetária” americana. A sinalização derrubou o dólar, o que ajudou a impulsionar os preços dolarizados das commodities, além de potencialmente melhorar a perspectiva para o ritmo da atividade econômica. O alumínio superou US$ 2.500 com a 11ª alta em 12 sessões.
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O cobre para setembro avançou 1,28%, a US$ 4,2010 libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), acumulando alta de 5,21% na semana. O cobre para três meses era negociado com alta de 1,29%, a US$ 9.274,00 a tonelada, LME por volta das 14h13 (de Brasília), sustentando ganho semanal de 4,86% considerando a cotação no horário acima.
Diante da sinalização de Powell, o dólar acelerou a queda no exterior e o índice DXY oscilava abaixo dos 101 pontos, no piso desde dezembro do ano passado.
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Os metais ignoraram sinais vindos da China. O Ministério da Indústria e Tecnologia de Informação da China disse hoje que interromperia o processo de concessão de permissão para siderúrgicas abrirem novas usinas. A medida foi tomada após uma queda significativa na demanda interna, que comprometeu os lucros das indústrias siderúrgicas e gerou um aumento nas exportações para desova de produtos.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio tinha alta de 2,70%, aos US$ 2.533,00, retomando o rali após breve ajuste em baixa na sessão anterior. No acumulado semanal, o metal saltava 10,3%.
O níquel avançava de 1,12%, a US$ 16.725,00, com ganho semanal de 2,92%. O chumbo subia 2,67%, a US$ 2.111,50, avançando 3,35% no acumulado da semana.
O estanho era negociado com valorização de 1,16%, a US$ 32.900,00. O zinco registrava ganho de 1,84%, a US$ 2,910,00 a tonelada. No acumulado semanal, o estanho avançava 5,15% e o zinco, de 6,15%.