Nesta sexta-feira, o índice cheio e o núcleo da inflação ao consumidor (PCE) dos Estados Unidos avançaram, ambos, 0,2% em julho ante junho, em linha com o esperado. Na comparação anual, os avanços foram de 2,5% e 2,6%, respectivamente, levemente abaixo do esperado. Entretanto, a probabilidade de o BC americano começar o ciclo de cortes com uma redução de 0,25pp ganhou força e subiu para 69,5%, segundo ferramenta de monitoramento, uma vez que o PCE, por exemplo, segue relativamente distante da meta de 2%. Neste sentido, os juros dos Treasuries avançam na sessão – corrigindo potencialmente expectativas mais otimistas em relação ao ritmo de corte –, o dólar se fortalece em escala global e os índices de Nova York iniciam a tarde exibindo sinais mistos. Na Europa, a perspectiva de queda nas taxas do Banco Central Europeu (BCE) também ganhou força e sustentou alta dos mercados acionários, após CPI da zona do euro desacelerar em agosto. Por lá, as bolsas encerraram o dia também com sinais distintos.
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Por aqui, os juros futuros têm mais um forte movimento de alta na sessão, em linha com a direção dos rendimentos dos Treasuries e de certa forma contaminados também pelo novo avanço do dólar frente ao real – a moeda brasileira, por sua vez, sofre com a saída de estrangeiros em movimento de realização de lucros, além do rebalanceamento do EWZ, ETF do Brasil do MSCI. Além disso, o déficit do setor público consolidado veio bem pior que o esperado, e adiciona mais incertezas e prêmio de risco aos vértices da curva. Na bolsa, por volta das 14h, o Ibovespa tinha queda de 0,53%, aos 135.323 pontos, enquanto o dólar subia 0,46% frente ao real, cotado a R$ 5,65.
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