Após dados sinalizando enfraquecimento da atividade econômica nos Estados Unidos na véspera, nesta quarta-feira (4) a abertura de postos de trabalho no país em julho, trazida no relatório Jolts, ficou abaixo das expectativas dos analistas e o risco de haver relaxamento mais agressivo voltou a crescer. As apostas majoritárias seguem com o corte de juros americanos de 0,25 ponto porcentual (p.p), porém a diferença para quem enxerga uma redução de 0,5 p.p caiu.
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Neste sentido, os juros dos Treasuries (títulos de dívida americana) recuam, o dólar enfraquece em escala global e os índices de Nova York iniciam a tarde desta quarta-feira próximos da estabilidade. Na Europa, as bolsas encerraram o dia no campo negativo em meio à contínua queda das ações do setor de tecnologia.
No Brasil, o Ibovespa avança praticamente desde a abertura e adentra a tarde em busca dos 137 mil pontos. Além do recuo dos Treasuries, a alta do principal indicador da B3 reflete o alívio na curva de juros depois que a produção industrial de julho mostrou queda acima da esperada ante junho e tem como respaldo o reforço do governo em manter o arcabouço fiscal após declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que há espaço para rever o formato de financiamento para o Auxílio Gás.
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Às 14h10, o Ibovespa subia 1,52% aos 136.392 pontos, em movimento praticamente generalizado entre os setores, enquanto o dólar negociava estável em relação ao real, cotado a R$ 5,65.
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