O dólar recuava nesta quarta-feira (4), após um relatório fraco de emprego nos Estados Unidos ampliar a preocupação dos investidores sobre a perda de dinamismo da economia do país. O levantamento Jolts gerou novo reforço da aposta em um relaxamento monetário mais profundo pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em meio à contagem regressiva para divulgação do levantamento do mercado de trabalho americano (payroll), na sexta-feira.
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O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares cambiais fortes, fechou em queda de 0,46%, a 101,358 pontos. O dólar caía a 143,86 ienes, mas subia ante as principais moedas europeias. O euro se valorizava a US$ 1,1083, enquanto a libra subia a US$ 1,3147.
O dólar voltou a ceder com força ante o iene em meio a expectativas de que a moeda japonesa deve seguir em uma trajetória de valorização. O chefe de estratégia de câmbio para o ING, Christopher Turner, prevê que a valorização do iene deve seguir, mas sem a desordenada reversão do carry trade que penalizou ativos de risco globalmente no começo do mês passado.
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O dólar estendeu ganhos ante o peso mexicano, cotado a 19,9536 pesos mexicanos, de 19,8150 pesos no fim da tarde de ontem, após a Câmara dos Deputados do México aprovar os termos gerais da reforma judicial encampada pelo presidente Andrés Manuel López Obrador, mas criticada por investidores e comunidade internacional. A expectativa é de que agora comece a tramitação dos detalhes do texto. O controverso pacote prevê eleição para juízes.
O dólar canadense subiu mesmo após o Banco Central do Canadá reduzir a taxa básica de juros em 25 pontos-base, a 4,25% ao ano, como esperado por analistas consultados pela FactSet. O dólar dos EUA cedia a 1,3519 dólar canadense, de 1,3554 dólar canadense ontem.
Com Dow Jones Newswires