O cobre fechou em alta nesta quarta-feira (11), após uma projeção de aumento de demanda pela commodity a longo prazo. Investidores também digeriram dados divergentes sobre a inflação ao consumidor (CPI, em inglês) dos EUA.
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O cobre para dezembro fechou em alta de 1,07%, a US$ 4,142 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado com alta de 1,06%, a US$ 9.114,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h15 (de Brasília).
A Fitch Ratings explica que existem expectativas de um aumento no consumo de cobre para 2024, o que reflete em preços mais altos do metal, apesar da queda analisada neste mês por conta da preocupação com as economias da China e global. O crescimento da demanda por cobre a longo prazo seria impulsionado pela transição energética, diz a Fitch. “O consumo de cobre dependerá das taxas de adoção de veículos elétricos e da intensidade de cobre por veículo”, cita em documento.
Em relação ao minério de ferro, alumínio, ródio e níquel, a instituição mantém as perspectivas de preço por conta das preocupações com a demanda, ainda que apresente volatilidade dos preços.
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Investidores de metais básicos também acompanharam a divulgação do CPI dos EUA, cujo índice cheio veio em linha com o esperado, mas com surpresa para cima na taxa mensal do núcleo. Esse quadro impulsionou expectativas por um relaxamento monetário mais moderado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em 2024, fortalecendo o dólar no exterior, o que tende a diminuir atratividade de commodities para detentores de outras moedas e pesou temporariamente sobre o cobre.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio avançava 1,45%, a US$ 2.376,00; a do níquel tinha alta de 1,97%, a US$ 16.045,00; a do estanho subia 0,75%, a US$ 30.950,00; a do zinco tinha alta de 2,46%, a US$ 2.773,50; e a tonelada do chumbo ganhava 1,76%, a US$ 1.989,50.
Com informações da Dow Jones Newswires