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Moedas globais: dólar sobe ante iene e yuan toca maior nível em 1 ano

A libra também avançou na sessão de hoje e chegou ao maior patamar desde março de 2022

Moedas globais: dólar sobe ante iene e yuan toca maior nível em 1 ano
Moedas globais (Foto: Adobe Stock)

O dólar subiu ante os principais pares cambiais nesta sexta-feira (20), com o iene fortemente pressionado após o Banco do Japão (BoJ) sinalizar que precisa de mais tempo para observar como a economia local absorverá as duas altas de juros deste ano. O dólar reagia ainda ao debate sobre qual o espaço para alívio monetário remanescente nos EUA para o ano.

Na direção oposta, o dólar perdeu força ante o yuan, que saltou ao maior nível em um ano, depois da manutenção da taxa de juros na China. A libra se manteve firme com dado do varejo.

O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares fortes, fechou em alta de 0,11%, a 100,723 pontos, acumulando uma variação de baixa de 0,39% na semana. O dólar se apreciava a 143,86 ienes. O euro subia a US$ 1,1167, enquanto a libra se valorizava a US$ 1,3319, no seu maior patamar desde março de 2022.

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Para o Brown Brothers Harriman, o mercado superestima os cortes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) até o fim do ano. Para o banco, a precificação de alívio de 75 pontos-base até o fim de 2024 e de 225-250 pontos-base em 12 meses seria justificada por uma recessão, o que não é o caso. Na sessão, os investidores ouviram a dirigente do Fed, Michelle Bowman, que alertou para o risco de uma ação prematura de vitória no mandato de estabilidade de preços.

O iene reagia em alta após o presidente do BC, Kazuo Ueda, frisar que o BoJ não tem pressa para continuar o aperto monetário.

A libra esterlina também se apreciava, após dados de vendas no varejo no Reino Unido mais fortes do que o esperado reforçarem a postura cautelosa do Banco da Inglaterra (BoE) sobre taxa de juros nesta semana.

O euro rondava a estabilidade. A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse hoje que a inflação deve voltar para a meta de 2% na segunda metade de 2025.

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Outro movimento importante foi o yuan, que se fortaleceu ao maior nível em mais de 1 ano ante o dólar, após o Banco do Povo da China (PBoC) manter juros. O comportamento do yuan levou bancos estatais chineses a atuarem para conter a valorização da moeda, segundo a Reuters. O dólar cedia a 7,0426 yuans.