Após o anúncio de uma série de medidas de estímulo pelo PBoC, o Banco Central chinês, destinadas a impulsionar o crescimento da atividade na segunda maior economia do mundo, a maioria dos mercados acionários internacionais reage em alta nesta manhã de terça-feira (24), com os índices futuros em Nova York sugerindo a renovação das máximas históricas atingidas na véspera –é válido notar que setores com maior exposição à China, como mineradoras, fabricantes de bens de luxo e montadoras lideram os ganhos.
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Em outros mercados, o dólar tem ligeira baixa frente principais moedas, os rendimentos dos Treasuries sobem, os contratos futuros do petróleo ultrapassam os US$ 75 o barril, diante da escalada das tensões no Oriente Médio, enquanto os preços futuros do minério de ferro –que chegaram a disparar mais de 6%, em Dalian, na China –encerraram cotados aos US$ 99,19 a tonelada, em alta de 4,64%.
Este parece ser um ambiente propício para restaurar o apetite por aqui, especialmente depois de cinco quedas consecutivas do Ibovespa, embora os riscos fiscais ainda sejam fonte de preocupação e debate entre os investidores –o EWZ, por exemplo, o principal ETF do Brasil negociado em Wall Street já subia no pré-mercado.
Agenda econômica
Brasil
A ata do Copom foi conhecida logo cedo (8h). Entre os eventos, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de palestras (8h30) organizadas por intuições financeiras e, em Nova York, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa na abertura da Assembleia Geral da ONU (10h).
EUA
Destaque apenas para a confiança do consumidor (11h) e o discurso da diretora do Fed, Michelle Bowman (10h).
China
O Banco do Povo da China (PBoC) cortou nesta madrugada a taxa de compulsório bancário, conhecida pela sigla RRR, em 0,50 pp. A medida, segundo o presidente da autoridade monetária, Pan Gongsheng, tem por objetivo liberar ¥ 1 trilhão (algo como US$ 142 bilhões) em liquidez no sistema financeiro para dar suporte à atividade econômica do país. Além disso, o dirigente adiantou que outro corte do compulsório, de 0,25 a 0,50 pp, pode ocorrer ainda este ano. Foram diminuídas também as taxas de empréstimos hipotecários existentes, além do pagamento inicial mínimo para compra de segundas residências, que passará de 25% para 15%.
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