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Abertura de Mercado: Após máximas históricas, mercados passam por ajustes

A operação possui validade apenas para o pregão desta quarta-feira (25)

Abertura de Mercado: Após máximas históricas, mercados passam por ajustes
Painel do Ibovespa. (Fonte: Adobe Stock)

Os índices futuros de Nova York e as principais bolsas europeias operam com um leve viés de baixa nesta quarta-feira (25), após dois dias de ganhos consistentes -o S&P 500, por exemplo, atingiu ontem seu 41º recorde de fechamento neste ano, ainda refletindo o corte de juros do Federal Reserve (Fed). Dito isso, o movimento reflete uma aparente realização de lucros, enquanto os investidores aguardam mais informações que corroborem (ou não) todo esse entusiasmo.

Em outros mercados, o dólar registra leve alta, os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa americana) avançam, os contratos futuros do petróleo recuam levemente, após a alta da véspera com estímulos da China e conflito no Oriente Médio, enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram forte pelo segundo dia consecutivo, com ganhos de 4,19% em Dalian, aos US$ 100,83 a tonelada, diante da expectativa de que o pacote de estímulos expressivo da China ajude a impulsionar a demanda no país -cobre e outros metais, no entanto, recuam hoje.

Tal cenário, somado à esperada aceleração da inflação em setembro, pode trazer alguma pressão aos ativos domésticos, especialmente às taxas de juros futuras, após o alívio de ontem. Importa dizer que, após a ata do Copom ontem, os investidores passaram a esperar um aumento no ritmo de alta da Selic para 0,50 pp novembro, enquanto a pressão sobre o Governo para manter as contas públicas equilibradas aumenta-investidores estrangeiros, por exemplo, cobraram isso em Nova York do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para que o Brasil volte a ter o grau de investimento.

Agenda econômica

Brasil

Destaque para a divulgação do IPCA-15 de setembro (9h00), que deve registrar alta de 0,28%, de 0,19% em agosto. A média dos núcleos também deve acelerar, mas a inflação em 12 meses pode desacelerar. Entre os eventos, de volta ao Brasil, o Ministro da Fazenda participa de palestras em São Paulo (17h00).

EUA

Serão conhecidas as vendas de moradias novas no mês de agosto (11h00) e estoques de petróleo pelo Departamento de Energia (DoE), enquanto a diretora do Fed, Adriana Kugler, participa de evento sobre perspectivas econômicas (17h00).

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