As dúvidas em relação aos próximos passos de política monetária do Federal Reserve e a ampliação das tensões geopolíticas no Oriente Médio pesaram sobre os mercados acionários nos Estados Unidos nesta segunda-feira. Após números surpreendentemente acima do esperado do payroll, na última sexta-feira, os investidores eliminaram expectativas de um relaxamento monetário agressivo e voltaram a precificar possibilidade de pausa em novembro, o que impulsionou os juros dos Treasuries e pressionou os índices de ações em Nova York. Na Europa, o fechamento das bolsas foi misto, com avanço dos setores de luxo à espera de mais estímulos vindos da China. Entre as commodities, após
avanço de 2,9% do minério de ferro em Cingapura, o petróleo encerrou a sessão apresentando alta de quase 4% em meio à expectativa sobre um potencial ataque de Israel à infraestrutura petrolífera do Irã, revidando um bombardeio sofrido na semana passada.
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No Brasil, commodities e bancos apoiaram o Ibovespa pelo lado positivo, porém os demais setores – sobretudo aqueles ligados à economia doméstica – acabaram pesando e limitaram o avanço do principal índice da B3, que subiu 0,17% aos 132.018 pontos com giro financeiro de R$ 17,8 bilhões, enquanto o dólar teve alta de 0,56% em relação ao real, cotado a R$ 5,49. Nos juros futuros, após muita volatilidade ao longo do dia, o movimento foi de leve queda ao longo dos vencimentos, na contramão dos Treasuries.
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