O Bank of America (BofA) considera que os dados operacionais de setembro divulgados pela B3 (B3SA3) ontem (9) apontam para uma ligeira desaceleração das receitas e um volume médio diário de negociação em linha com as estimativas.
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Para o banco, o crescimento das receitas foi pressionado principalmente pelo mercado à vista de ações, enquanto o crescimento do faturamento de financiamento e do mercado de balcão deverá continuar a um ritmo forte.
Além disso, os analistas Mario Pierry e Antonio Ruette destacam que o volume médio diário de negociação de ações na B3 ficou em linha com as estimativas, em R$ 23,3 bilhões, e reflete o ambiente de taxas de juros mais altas por mais tempo. O volume implicou velocidade de giro de 126% no terceiro trimestre, inferior aos 134% do segundo trimestre e do terceiro trimestre de 2023. Os profissionais também dizem que a receita por contrato permaneceu relativamente estável em relação ao mesmo período do ano anterior em R$ 1,48.
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Os números implicam em um lucro líquido recorrente de R$ 1,2 bilhão e Ebitda de R$ 1,7 bilhão, que também vieram dentro do esperado.
“Os dados mostram que a B3 conseguiu diversificar com sucesso suas fontes de receita para o mercado de balcão e infraestrutura para financiamento, no entanto, as perspectivas de um ambiente de taxas mais altas por mais tempo devem continuar a pressionar o volume médio diário de ações e, consequentemente, o crescimento da receita total”, concluem no documento.
O BofA mantém a recomendação neutra para os papéis da B3, com preço-alvo de R$ 13, o que representa um potencial de valorização de 21,7% sobre o fechamento de ontem, 9.
