A rodada de dados macroeconômicos da China, com resultados melhores do que o esperado, renovou o otimismo dos investidores sobre a recuperação do gigante asiático, apoiando o ambiente de apetite ao risco nas principais bolsas internacionais. Nos Estados Unidos, em dia de agenda modesta, os rendimentos dos Treasuries recuavam e o dólar finalmente perdia força em relação a moedas rivais, enquanto as bolsas iniciavam a tarde no campo positivo. Entre as commodities, após nova queda do minério de ferro na madrugada em Dalian, o petróleo recuava em torno de 1%, caminhando para consolidar a maior perda semanal em um mês, de aproximadamente 7%.
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No Brasil, repercutindo os dados da China, o Ibovespa até ensaiou uma recuperação dos preços ao subir 0,7% nos primeiros minutos de negociação, antes de perder fôlego e migrar para o terreno negativo. Por aqui, apesar do ambiente relativamente mais otimista observado entre as siderúrgicas, teses ligadas diretamente ao minério de ferro, petróleo e ativos cíclicos pressionavam o Ibovespa. Por volta das 14h15, o principal índice da B3 caía 0,29% aos 130.414 pontos, enquanto o dólar subia 0,31%, cotado a R$ 5,68. Nos juros futuros, o movimento era novamente de alta, refletindo o avanço do dólar além das persistentes preocupações em relação ao cenário fiscal.
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