O BTG Pactual considera que uma combinação de assimetria positiva nas previsões de dividendos do mercado, uma nova equipe de gestão que vem entregando surpresas positivas e riscos operacionais menores justificam a manutenção de uma visão otimista sobre as ações da Petrobras (PETR3; PETR4).
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Em relatório, os analistas Pedro Soares, Henrique Pérez e Thiago Duarte afirmam que atualizaram sua previsão de Capex (investimento) para a companhia, com uma revisão em baixa para 2025 a US$ 16,8 bilhões, de US$ 19 bilhões anteriores. “Isto implica um crescimento anual de 20% no próximo ano, o que, embora ainda significativo, é muito mais realista do que o guidance (projeção) atual de US$ 21 bilhões para 2025”, explicam.
Os profissionais acrescentam que, embora não tenham a petroleira como Top Pick em agosto, o desempenho das ações provou que os seus fundamentos ascendentes estão entre os melhores da classe e que os riscos políticos estão precificados.
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“Ainda prevemos novas revisões positivas, e consideramos os preços do petróleo o principal risco de curto prazo para a nossa decisão. Embora a estatal tenha um ponto de equilíbrio de baixo custo de caixa, rendimento de dividendos mais baixos poderiam levar os investidores a outros setores geradores de dinheiro (bancos, serviços públicos ou outras mercadorias)”, escreveram no documento.
O BTG tem recomendação de compra para os papéis da Petrobras (PETR3; PETR4), com preço-alvo de US$ 19 para as American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da empresa, o que representa um potencial de valorização de 31,9% sobre o último fechamento.
* Com informações do Broadcast