Ter um filho é uma das maiores realizações para muitas famílias, mas também envolve uma série de desafios financeiros. À medida que o bebê cresce, as despesas aumentam, e o planejamento familiar se torna essencial para garantir que as necessidades básicas sejam atendidas sem comprometer o orçamento doméstico.
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Conforme levantamento do E-Investidor, entre alimentação, saúde, educação e cuidados diários, o custo de criar um filho até os cinco anos de vida pode ser surpreendente.
Os custos começam já no nascimento. Nos primeiros cinco meses de vida, as despesas básicas somam cerca de R$ 2.509,86. Nessa fase, o gasto maior é com fraldas, vacinas não oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como a de meningite B, que chega a custar mais de R$ 1 mil e convênio médico.
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Além disso, caso a mãe não consiga amamentar, a fórmula infantil também entra nessa conta, elevando ainda mais os custos.
A partir dos seis meses até os dois anos, os gastos aumentam. Além da continuidade dos gastos com fraldas e consultas médicas, também é iniciado os custos com alimentação e creches, já que com o fim da licença-maternidade muitas mães precisam voltar a trabalhar. Neste período de 18 meses, o total de despesas básicas alcança R$ 23.912,20 durante esse período.
Entre os três e cinco anos, as despesas continuam a crescer, somando R$ 28.801,44. Nessa fase, embora o desfralde reduza os custos com fraldas, a educação e o desenvolvimento infantil passam a ser os maiores focos.
Além disso, muitos pais optam por investir em escolas e atividades que contribuam para o desenvolvimento social e cognitivo dos filhos, o que eleva os gastos.
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Sendo assim, as despesas com alimentação, saúde, educação e cuidados diários podem somar mais de R$ 55 mil nos primeiros cinco anos de vida, exigindo uma maior organização financeira dos pais ao terem um filho.
Colaborou: Renata Duque.