As amplas vitórias projetadas para Donald Trump, na disputa à Casa Branca, e Partido Republicano no Senado e na Câmara, dão o tom dos negócios em todo o mundo nesta quarta-feira. A perspectiva de uma economia americana protecionista e potencialmente indutora de inflação causa forte valorização do dólar, dos rendimentos dos Treasuries e leva os índices de Nova York a novas máximas históricas – com destaque para o Dow Jones, que avançava mais de 3% neste início de tarde apoiado pela forte valorização das ações de grandes bancos, em meio à expectativa por regras mais flexíveis para o setor. Já na Europa, as principais bolsas encerraram a sessão no campo negativo, com receio dos investidores em relação a medidas protecionistas que poderão ser adotadas pelo novo presidente americano.
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No Brasil, em dia de decisão de política monetária pelo Copom, o avanço dos juros futuros – em linha com o observado nos Treasuries – é determinante para a o clima de aversão ao risco no Ibovespa. No entanto, a expectativa pelo anúncio de um robusto pacote de corte de gastos para servir como contraponto à deterioração do cenário técnico arrefeceu o ambiente de stress do início da sessão, levando inclusive o dólar a mudar de direção. Por volta das 14h, o principal índice da B3 caía 0,71% aos 129.726 pontos, enquanto o dólar se desvalorizava 0,71% em relação ao real, cotado a R$ 5,71.
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