O cobre fechou em forte queda nesta quarta-feira (6), em dia de alta do dólar e enquanto investidores analisavam possíveis efeitos da eleição de Donald Trump nos mercados de metais básicos.
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O cobre para dezembro fechou em queda de 5,11%, a US$ 4,2460, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em queda de 4,36%, a US$ 9.309,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h30 (de Brasília).
A commodity foi pressionada pela alta do dólar e dos juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), mas o mercado também analisava o peso de possíveis mudanças estruturais, como tarifas a produtos chineses e redução dos subsídios para fabricação de carros elétricos e painéis solares. Espera-se que a vitória de Trump traga tarifas sobre produtos importados, diz a equipe do Saxobank, o que potencialmente desencadeará uma nova onda de tensões comerciais e disrupções econômicas. Assim, a expectativa por relações comerciais tensas alimentou preocupações sobre a demanda futura de cobre, e os mercados reagiram a isso, acrescentam.
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Segundo a StoneX, Trump foi eleito para implementar políticas como cortes de impostos, o que poderia aumentar as pressões inflacionárias e resultar em cortes de taxas mais lentos. “Poderia até mesmo impedir o Fed de cortar as taxas significativamente em 2025, caso o processo de desinflação se revertesse, impulsionando o dólar e suprimindo ainda mais a demanda por metais.”
No mesmo horário, a tonelada do alumínio cedia 1,79%, a US$ 2.611,50; a do estanho caía 2,95%, a US$ 31.430,00; a do zinco tinha baixa de 4,52%, a US$ 2.970,00; e a tonelada do chumbo subia 0,84%, a US$ 2.045,50. O níquel subia 0,34%, a US$ 16.180,00.
Com informações da Dow Jones Newswires